Três homens e uma mulher foram presos temporariamente nesta quarta-feira (15) suspeitos de estarem envolvidos no assassinato do advogado Ronaldo César Capelari, de 53 anos, que foi encontrado esquartejado no banheiro de uma casa, no bairro Água Branca, em Araçatuba (SP). O corpo dele foi localizado na noite de terça-feira (14) dentro de três sacolas.

A informação foi confirmada pelo delegado responsável pelo caso, Paulo Natal, durante coletiva de imprensa, cedida na tarde de ontem.

De acordo com o delegado, as investigações começaram depois que a família da vítima procurou a delegacia para denunciar que Ronaldo tinha saído para ir em uma aula de natação e não retornou para a casa. Duas horas depois, uma testemunha disse que viu a caminhonete abandonada em uma estrada de terra que dá acesso ao bairro Água Branca, próximo ao município de Birigui (SP).

“A Polícia Militar foi ao local e constatou que era o veículo do advogado. O carro estava trancado. Então, chamamos um chaveiro para ter acesso. Nós fomos ao local, abrimos a caminhonete e constatamos que o chinelo dele com marcas de sangue estava dentro e tinha outras marcas de sangue. Começamos a fazer várias diligências com o intuito de descobrir o caminho que ele tinha feito e conseguimos as filmagens”, afirma Paulo.

Ainda segundo o delegado, a polícia foi informada de que uma pessoa tinha visto a caminhonete dele em uma casa no bairro Água Branca. A PM foi até o local, mas não encontrou ninguém dentro do imóvel.

“Os policiais sentiram um cheiro perto do banheiro e encontraram Ronaldo sem vida com o corpo esquartejado. No imóvel, conseguimos descobrir quem seria o locatário. Então, foram feitas várias diligências”, explica o delegado.

Emboscada

Conforme o delegado, uma jovem de 24 anos, sabendo que a polícia estava atrás dela, procurou a DIG na manhã desta quarta-feira alegando que tinha alugado a casa, mas que ela estava aberta e não sabia o que tinha acontecido. Porém, posteriormente, confessou a participação.

“Ela falou que conhecia a vítima havia dois meses e tinha o contato pessoal dela. Os amigos dela, do bairro Água Branca, tinham a convidado para roubar Ronaldo, depois de ficarem sabendo que ele tinha um veículo bom. Ela aceitou e assim foi feito”, explica o delegado.

“A mulher ligou para o Ronaldo e combinou dele ir ao local para conversar. Quando ele estava chegando no imóvel, ela saiu da casa. Ronaldo entrou na casa e foi surpreendido pelos três, que o arrastaram com violência para dentro da casa”, conta Paulo.

Segundo o delegado, a mulher alega que viu até essa parte e soube da morte no dia seguinte.

“Ela diz que ficou sabendo somente no dia depois, porque um dos suspeitos disse que tinham matado a vítima porque ela tinha reagido e havia esquartejado o corpo dela. Ela acabou relatando quem era os rapazes e os localizamos”, diz o delegado.

Conforme Paulo Natal, um não quis falar sobre o crime, o outro negou veemente os fatos e o terceiro contou que foi convidado para participar, mas não teria aceitado.

“Tudo indica que foi latrocínio, mas ainda estamos analisando as provas que confirmem o que a mulher disse. Ela afirma que o pessoal roubou R$ 200 que o Ronaldo daria para ela. A relação dos dois era de proximidade”, afirma Paulo. (G1)

Deixe um comentário

MIO TELECOM
CONSULTORA MARTA ALVES

Telefone/WhatsApp:

(83) 9 9869-0840

Exatus

 

WhatsApp: (83) 9 9802-6460