SEGUNDA-FEIRA –29/03: Teve início nesta segunda-feira em Carnaíba/PE, no Sertão do Pajeú, a vacinação das comunidades Quilombolas. O público atendido é da faixa etária 44 a 69 anos, com a vacina AztraZeneca/Oxford.

No Sítio Abelha, moradores também do Travessão e Brejo de Dentro, pertencentes a UBS de Serra Branca, receberam a vacina e ainda um kit com máscara e álcool gel.

Destas comunidades, cerca de 80 pessoas devem ser vacinadas hoje, a exemplo de Luís Vicente, 51, que afirmou se sentir mais seguro: “agora mesmo que a gente pegue já está vacinado!”, comemorou.

No Travessão II, Severino Panta Sobrinho, 49, mais conhecido como Birô, estava eufórico com a oportunidade de ser imunizado: “É uma bênção, uma vitória, estava ansioso por isso, graças a Deus!”, comemorou. “Fico mais feliz ainda porque meus pais também já foram vacinados”, afirmou. Júlia Panta, 91 e Manoel José, 81, já foram vacinados pela faixa etária.

A previsão do Ministério da Saúde é vacinar toda a comunidade Quilombola, contudo, neste lote ainda não veio o número necessário de imunizantes. De acordo com a secretária de Saúde, Alessandra Noé, foram solicitadas mais doses.

“Recebemos 201 imunizantes, mas nosso público Quilombola acima de 18 anos é de 503 pessoas. Estamos priorizando por faixa etária enquanto aguardamos o restante”, explicou.

Além dos Quilombolas, hoje também teve início a vacinação da população de 65 a 69 anos de idade, em todas as UBS do município. Os acamados continuam recebendo as equipes em seus domicílios.

Profissionais de saúde no hospital de campanha do Hangar, Belém (PA)

TERÇA-FEIRA – 30/03: O presidente Jair Bolsonaro sancionou a Lei 14.128/21, que concede indenização aos profissionais de saúde tornados incapacitados para o trabalho pela Covid-19. A lei é fruto de um veto derrubado em 17 de março a proposta de lei originada na Câmara dos Deputados.

O projeto que concedia indenização aos profissionais da linha de frente de combate à Covid-19 (PL 1826/20), de autoria dos deputados Reginaldo Lopes (PT-MG) e Fernanda Melchionna (Psol-RS), havia sido vetado totalmente por Bolsonaro com o argumento de que a lei de repasse de recursos para os estados e municípios enfrentarem o período de pandemia (Lei Complementar 173/20) proíbe a concessão de benefícios indenizatórios para agentes públicos.

Agora, a lei resultante do veto derrubado prevê indenização de R$ 50 mil para os profissionais que ficaram permanentemente incapacitados após a infecção.

Indenizações deverão ser pagas em até três parcelas mensais sucessivas. Segundo a lei, terão direito profissionais como médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, assistentes sociais, agentes comunitários, técnicos de laboratório e outros que atuam na área, além de trabalhadores dos necrotérios e coveiros.

A lei também concede o benefício aos familiares de profissionais de saúde que atuaram no combate à pandemia provocada pelo novo coronavírus e morreram em decorrência da Covid-19.

Dependentes – Além do valor de R$ 50 mil por morte ou incapacidade permanente, serão devidos R$ 10 mil por ano que faltar para o dependente menor de 21 anos atingir essa idade. Ou seja, se o profissional falecido tiver deixado um bebê recém-nascido, ele terá direito a R$ 210 mil.

A indenização será estendida aos dependentes de até 24 anos se estiverem cursando a faculdade com a mesma sistemática de cálculo. Para dependentes com deficiência, a indenização será de R$ 50 mil, independentemente da idade.

Os valores somados de todas as indenizações devidas deverão ser pagos em três parcelas mensais, iguais e sucessivas.

Condições de saúdeA presença de comorbidades não afasta o direito ao recebimento da compensação financeira. A indenização poderá ser concedida mesmo que a Covid-19 não tenha sido a única causa, principal ou imediata, para a ocorrência da incapacidade permanente para o trabalho ou do óbito.

Entretanto, deve ser mantido o nexo temporal entre a data de início da doença e o diagnóstico, comprovado por exames laboratoriais ou laudo médico atestando quadro clínico compatível com a doença.

A concessão da indenização estará sujeita à avaliação de perícia médica realizada por servidores integrantes da carreira de perito médico federal e será devida mesmo se a incapacidade ou morte ocorrer depois do fim do estado de calamidade pública ou anterior à publicação da futura lei.

Tributos – Como o dinheiro terá natureza indenizatória, sobre ele não incidirá o pagamento de imposto de renda ou de contribuição previdenciária, além de não prejudicar o direito ao recebimento de benefícios previdenciários ou assistenciais previstos em lei.

An artist's impression of the Cretaceous Period meat-eating dinosaur Llukalkan aliocranianus that lived about 80 million years ago in the Patagonia region

QUARTA-FEIRA – 31/03: Uma nova espécie de dinossauro, com cerca de 80 milhões de anos, batizada de Llukalkan aliocranianu, foi descoberta na Argentina, de acordo com pesquisa divulgada na publicação científica Journal of Vertebrate Paleontology.

O fóssil é de uma das dez espécies de abelissauro que proliferavam nos continentes do sul, no tempo em que os tiranossauros prosperavam no Hemisfério Norte, e estaria “entre os principais predadores” da Patagônia durante o período do Cretáceo Superior, dizem os pesquisadores.

A tese baseia-se no tamanho do dinossauro, que podia chegar aos cinco metros de comprimento, e na sua mandíbula poderosa, dentes afiados e nas enormes garras nos pés. Os pesquisadores consideram que ele poderia também ter olfato muito apurado.

O crânio do Llukalkan, que significa “aquele que mete medo”, era curto e com ossos ásperos, por isso sua cabeça devia exibir protuberâncias e proeminências como alguns répteis atuais.

A composição do crânio sugere, diz o artigo publicado sobre a descoberta, que a espécie era dotada de uma audição melhor do que a maioria dos outros abelissauros, bastante semelhante à dos atuais crocodilos.

O Llukalkan aliocranianus, cujo nome provém da língua mapuche nativa – “aquele que mete medo” (Llukalkan) – e do latim – “crânio diferente” (aliocranianus) – teria vivido na mesma área e período de tempo que outro abelissauro (lagarto de dorso rígido), o “Viavenator exxoni”, apenas alguns milhões de anos antes do fim da era dos dinossauros.

Restos fósseis das duas espécies foram encontrados a apenas 700 metros da formação geológica de Bajo de la Carpa, perto do famoso depósito de fósseis de La Invernada, na Argentina.

Importância da descoberta “Esta é uma descoberta particularmente importante porque sugere que a diversidade e abundância de abelissauros era notável, não apenas na Patagônia mas também em áreas mais locais durante o período de prosperidade dos dinossauros”, disse o paleontólogo da Universidade Nacional de San Juan e autor principal do estudo, Federico Gianechini.

Os abelissauros eram uma família dominante de dinossauros terópodes (bípedes e com pés com três dedos), com comprimento médio entre cinco e nove metros, que proliferaram sobretudo na Patagônia e em outras áreas do supercontinente do sul Gondwana, que incorporava África, Índia, Antártida, Austrália e América do Sul.

Por meio da análise dos fósseis encontrados, os especialistas concluíram que a nova espécie se locomovia verticalmente sobre os seus membros posteriores, e as suas enormes garras seriam usadas para esquartejar as presas. Tinha uma dentada poderosa e dentes muito afiados com os quais aprisionava as suas capturas, movendo-se rapidamente graças às suas poderosas pernas traseiras.

Independentemente de como possa ter vivido, os vestígios fósseis encontrados sugerem que os abelissauros estavam em expansão pouco antes da extinção dos dinossauros.

Apesar da importância da descoberta, a mesma significa que ainda há muito mais para descobrir, de acordo com os pesquisadores.

“Sugere que provavelmente existem mais abelissauros que ainda não encontramos, por isso continuamos à procura de outras espécies”, disse Federico Gianechini.

Governo autoriza reajuste dos preços de medicamentos em até 10,08% — Foto: Reprodução/TV TEM

QUINTA-FEIRA – 01/04: O governo autorizou o reajuste dos preços de medicamentos a partir desta quinta-feira. Os remédios terão aumento de até 10,08%, segundo anunciou a Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED).

A resolução aprovada pelo Conselho de Ministros da Câmara estabelece três porcentuais máximos, de acordo com a classe terapêutica dos medicamentos e perfil de concorrência da substância: 10,08% (nível 1); 8,44% (nível 2); 6,79% (nível 3).

Os reajustes já podem ser aplicados pelas farmacêuticas, mas cabe às empresas definirem os novos preços.

Pela legislação em vigor, o reajuste anual dos preços de medicamentos é definido considerando a inflação, além de outros indicadores do setor.

No último dia 15, a CMED já tinha definido em 4,88% o Fator de Ajuste de Preços Relativos entre Setores, denominado Fator Y, que é um dos itens que entram no cálculo do índice de ajuste dos preços de medicamentos.

Por meio do CMED, órgão vinculado à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), o governo controla o reajuste de preços de medicamentos periodicamente — estabelecendo o aumento máximo que esses produtos podem atingir no mercado brasileiro.

Reajuste maior que o de 2020 – No ano passado, o presidente Jair Bolsonaro anunciou um acordo com a indústria farmacêutica para que o reajuste anual de todos os remédios fosse adiado por 60 dias, por conta da crise provocada pela pandemia de coronavírus.

Em junho, a CMED autorizou um aumento nos preços de remédios de até 5,21%.

SEXTA-FEIRA – 02/04: Se não fosse a pandemia do novo coronavírus nesta Sexta-Feira Santa, o espetáculo A Paixão de Cristo, seria apresentado em praça pública na cidade de Tavares, no Sertão da Paraíba.

Para matar um pouco da saudade dos últimos momentos da vida de Jesus, contados há décadas pelo Grupo de Teatro local, o Blog do Aryel Aquino relembra cenas marcantes do espetáculo.

A encenação A Paixão Cristo, em Tavares, é feita com base na Bíblia e conta com inúmeras cenas, como: Santa Ceia, Fórum de Pilatos, Bacabal de Herodes, Casa de Caifás e seus Sacerdotes, Enforcamento de Judas, Negação de Pedro, Jardim das Oliveiras, Crucificação, Morte e Ressurreição.

A peça teatral tem mais de 100 integrantes, entre atores e figurantes. Atualmente o coordenador-geral é o tavarense, Eusébio Cândido. Veja aqui fotos do espetáculo de 2019.

Todas as Bossas que a TV Brasil exibe às 22h30 de sexta (31) apresenta um show do cantor e compositor Agnaldo Timóteo gravado em janeiro de 2018, em comemoração aos 80 anos do cantor. O espetáculo aconteceu no Centro da Música Carioca Artur da

SÁBADO – 03/04: Morreu neste sábado o cantor Agnaldo Timóteo, vítima da covid-19, aos 84 anos. Ele estava hospitalizado desde o dia 17 de março, no Rio de Janeiro. A notícia foi confirmada em nota publicada pela família do artista.

“É com imenso pesar que comunicamos o falecimento do nosso querido e amado Agnaldo Timóteo. Agnaldo Timóteo não resistiu às complicações decorrentes da covid-19 e faleceu hoje às 10h45. Temos a convicção que Timóteo deu o seu melhor para vencer essa batalha e a venceu. Agnaldo Timóteo viverá eternamente em nossos corações”, disse a família.

Mineiro de Caratinga, ele foi ainda jovem para o Rio em busca de oportunidades, onde foi ajudado pela cantora Angela Maria, tendo gravado o seu primeiro disco em 1961, aos 25 anos de idade.

Dono de uma voz potente, sua carreira foi se fortalecendo, até estourar nas paradas em 1967, com o disco Obrigado Querida, com a canção Meu Grito, de Roberto Carlos, ficando em primeiro lugar nas principais rádios do país. O disco veio ainda com dois grandes sucessos da sua carreira: Mamãe Estou Tão Feliz” (Mamma) e Os Verdes Campos da Minha Terra. Segundo o próprio Agnaldo, Meu Grito consolidou a sua carreira.

Sua popularidade era baseada em um repertório romântico e na potência vocal. Tinha público cativo em todo o país, fazendo shows que lotavam os auditórios com seus fãs.

Gravou 64 discos em sua carreira. Em janeiro deste ano, comandou uma apresentação beneficente pela internet aos pés do Cristo Redentor, uma de suas últimas aparições públicas. Era torcedor fanático do Botafogo, clube que divulgou nota lamentando sua morte.

Política – O cantor também trilhou o caminho político. Em 1982, foi eleito deputado federal pelo PDT no Rio de Janeiro, com mais de 500 mil votos. Depois, ingressou no extinto PDS, cumprindo o restante de seu mandato. Ele se candidatou ao governo do Rio, em 1990, sendo derrotado. Em 1993 transferiu-se para o extinto PPR. Voltou à Câmara Federal em 1995. Em 1997, concorreu a uma cadeira na Câmara Municipal do Rio de Janeiro, pelo extinto PPB, alcançando a maior votação do partido.

Tentou a reeleição no pleito municipal de 2000, mas não obteve êxito. Transferiu-se para São Paulo e retomou a carreira política ao candidatar-se a vereador em 2004, pelo PP. Foi reeleito em 2008 para novo mandato como vereador paulistano, cargo do qual licenciou-se em 2010 para concorrer a uma vaga na Câmara dos Deputados. Porém, obteve apenas uma suplência. Foi candidato à reeleição em 2012, mas não obteve votação suficiente. Deixou a atividade política para voltar a se dedicar à música.

Prefeitura de Garanhuns — Foto: Hilton Marques/Foto

DOMINGO – 04/04: A Prefeitura de Garanhuns, no Agreste de Pernambuco, recebeu uma iluminação em tons de azul, em comemoração Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo, celebrado no dia 2 de abril. O prefeito Sivaldo Albino recebeu a associação de pais e mães de autistas, representados por Rennata Amorim, e se colocou à disposição para parcerias que possam melhorar a vida de todos.

“A beleza da vida é sermos diferentes, mas aos olhos de Deus somos todos iguais. Não podemos deixar que o preconceito e a ignorância sobre o assunto prejudique a vida de alguém. Vamos buscar meios e parcerias para proporcionar mais saúde para estas pessoas”, afirmou o prefeito.

O Dia Mundial de Conscientização do Autismo alerta a sociedade acerca da luta pelos direitos daqueles que possuem diagnóstico do Transtorno do Espectro Autista (TEA). A doença atinge cerca de 2 milhões de brasileiros e 70 milhões de pessoas em todo o mundo. A luta vai além do diagnóstico e tratamento, é também contra o preconceito e pelos direitos.

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